Muito de Nada
Silenciar é uma arte
Que instiga reflexão
Tal qual palavras de sabedoria,
O silêncio provoca uma ação.
O silêncio nasce na penumbra do vazio!
Mas pode ser a voz de uma sombra fulgurante,
quando tem o ímpeto da sede em pleno estio
ou chama de quem ama num só instante!
Dá-me uma fuga um espelho uma pausa
E me transforme no ar em luz difusa
Algo que brilhe e demore e acalma
Que transforme o silencio em sabedoria confusa
Dá-me um segredo uma cor uma uva
Algo que importe ou se cheire ou escorregue
Por entre dedos ou gotas de chuva
(Mas não tropece nem ceda nem negue)
Pois o silencio e forte nos versos
E quem não versa não sabe o momento
Mesmo o amor tão suave e intenso
Sem ouvir se dissolve em lamento
Tenha sempre em mente
Que nunca ter sido lembrado
É melhor que esquecido totalmente
Quando se foi tão amado...
Silenciar é uma arte
Que instiga reflexão
Tal qual palavras de sabedoria,
O silêncio provoca uma ação.
O silêncio nasce na penumbra do vazio!
Mas pode ser a voz de uma sombra fulgurante,
quando tem o ímpeto da sede em pleno estio
ou chama de quem ama num só instante!
Dá-me uma fuga um espelho uma pausa
E me transforme no ar em luz difusa
Algo que brilhe e demore e acalma
Que transforme o silencio em sabedoria confusa
Dá-me um segredo uma cor uma uva
Algo que importe ou se cheire ou escorregue
Por entre dedos ou gotas de chuva
(Mas não tropece nem ceda nem negue)
Pois o silencio e forte nos versos
E quem não versa não sabe o momento
Mesmo o amor tão suave e intenso
Sem ouvir se dissolve em lamento
Tenha sempre em mente
Que nunca ter sido lembrado
É melhor que esquecido totalmente
Quando se foi tão amado...